Ano que vem meu amado e danado filho vai para escolinha, já está com 4 anos e chegou a hora, e estou pesquisando muito todos os detalhes, vejam abaixo algumas dicas importantes:
Escolher
a escola em que matricular o filho é decisão das mais
complexas que os pais tomam. Já seria difícil se os
colégios ficassem encarregados de, em conjunto com os pais,
orientar as crianças apenas nos chamados aspectos pedagógicos,
ou seja, ensinar. Mas é cada vez mais importante o papel
da escola na construção partilhada dos valores morais
dos pequenos. Quanto mais complexa se torna a função
dos colégios, mais tensos ficam pai e mãe quando chega
a hora H de reservar a vaga. Para ajudá-los na dura tarefa,
VEJA procurou especialistas do setor e levantou uma lista de princípios
recomendados por quem entende do assunto. São eles:
•
Você tem o direito de errar. Pode parecer estranho, mas
alguns especialistas insistem nesse ponto como o mais importante.
Uma coisa é a obrigação de selecionar a escola
na fase de alfabetização, lá pelos 6 ou 7 anos,
em que um erro pode significar um razoável prejuízo.
Muito diferente é matricular seu filho na pré-escola,
aos 2 anos de idade. A criança irá freqüentar
um estabelecimento cuja principal tarefa é acolhê-la
com carinho e segurança na fase em que ela precisa aprender
o que significa sair de casa todos os dias e quais são os
princípios do convívio social. Se não der certo,
é possível trocar de colégio no meio do ano.
Seu filho não perderá nada com isso. Evidentemente,
é importante saber que parte dos bons estabelecimentos de
ensino prestigia aqueles que matriculam o pequeno já no maternal.
A vantagem para a criança, no caso, é livrar-se da
obrigação de se submeter a um teste na fase de alfabetização.
•
Prefira um colégio perto de casa. Para quem vive numa
cidade grande, não faz sentido obrigar a criança a
permanecer quarenta minutos ou mais dentro do carro para ir de casa
à escola e depois mais quarenta minutos para voltar. É
pouco provável que o bairro onde vocês morem ou os
bairros próximos não ofereçam um bom estabelecimento
de ensino. Alguns pais mais preocupados chegam ao cúmulo
de escolher o imóvel onde vão morar de acordo com
a localização da escola do filho.
•
Fuja das promessas. Existem na praça muitas escolas prometendo
acelerar o desenvolvimento das crianças. Como há uma
superoferta de pré-escolas, a disputa muitas vezes ultrapassa
o limite ético e descamba para a propaganda barata. Como
se aquela escolinha da esquina tivesse tido acesso a um estudo fabuloso
que revoluciona o ensino mundial e que, por milagre, foi entregue
só para ela. Fuja! Os pequenos não estão preparados
para aprender da mesma forma que os mais velhos. Idealmente, a pré-escola
deve ser apenas um ambiente seguro e estimulante supervisionado
por adultos preparados.
•
Olho nos preços. Procure uma escola cuja mensalidade
se adapte com conforto a sua realidade financeira. Escolas caras
demais acabam produzindo, cedo ou tarde, algum dissabor, e o principal
deles, relatado pelos especialistas, é que a criança
e os pais tendem a se sentir deslocados no ambiente. Pode acontecer
o oposto, o que também contém aspectos negativos:
seu filho se encanta com a escola, mas precisa abandoná-la
por razões de ordem econômica. Saiba que a mensalidade
descrita no carnê muitas vezes não expressa o custo
real do colégio. Somando-se a matrícula e o custo
indireto com material didático e passeios, a despesa anual
pode aumentar em até 25%. Faça as contas com cuidado.
Para isso, jogue limpo e peça todos os números na
secretaria. Diga que você não quer levar sustos. É
a melhor solução.
•
Escolha o perfil da escola. Você prefere colégio
grande ou pequeno? Quer que seu filho concentre todas as atividades
num só lugar ou acha melhor que ele faça esportes
em outros locais? Há estabelecimentos em que na pré-escola
os alunos de idades diferentes são divididos por faixa etária.
Noutros, são postos numa mesma sala. Um exemplo é
a Escola Pacaembu, em São Paulo, onde os pequenos se reúnem
em classes coletivas, chamadas de multisséries. "A idade
cronológica não deve ser o único referencial
para definir o desenvolvimento da criança", diz a educadora
e proprietária da escola, Vera Lúcia Lisboa Bonafé.
Há outros colégios usando esse método.
•
Não se envolva em questões pedagógicas. A
maior parte das escolas se guia pelo construtivismo, que considera
as crianças prontas a aprender a partir da própria
realidade, sem o auxílio de cartilhas especiais. Mesmo os
estabelecimentos que oferecem variações pedagógicas
não escapam muito desse modelo. O que diferencia o colégio,
além da tradição e da seriedade do corpo docente,
são o espaço, a disciplina e a infra-estrutura que
oferece.
•
Procure referências. Parentes e amigos costumam ser bons
indicadores. Contam a experiência que tiveram com seus filhos,
os resultados e o que se vai encontrar na escola. Também
se recomendam a pesquisa em sites especializados e a análise
de rankings, grande instrumento de aferição da qualidade
dos colégios.
•
Visite a escola mais de uma vez. É fundamental ler o
que for possível sobre o estabelecimento onde pretende matricular
a criança, mas jamais deixe para outros a tarefa de escolher
o melhor colégio para ela. Itens que podem ser esclarecidos
durante uma visita pessoal: qual é a taxa de renovação
dos professores e há quanto tempo o professor mais antigo
está trabalhando na escola? Se a taxa for alta e o professor
mais antigo estiver lá há apenas dois anos, atenção.
Alguma coisa pode estar errada.
•
Fique atento, mesmo depois de escolher. Na maior parte do tempo
em que ficam na escola, as crianças permanecem brincando.
Uma das grandes diversões desse período é voltar
para casa com presentes iguais àqueles que fazíamos
para nossos pais. São pentes com pompons, espelhos de cartolina
e pesos de papel de todos os formatos e materiais. Falta lugar para
guardar tudo. Quando a escola é boa, a criança se
diverte a ponto de querer voltar no dia seguinte. Se seu filho mostrar
qualquer sinal de desapontamento com a escola, fique de olho. E
essa é a regra número 1 após a seleção
do colégio. O sossego da decisão acertada é
a eterna vigilância. Participe das reuniões de pais,
pergunte a seu filho se ele está satisfeito, vá às
festas e eventos sociais. Seu trabalho está apenas começando.
Ótima matéria..... muito bom
ResponderExcluirÓtima matéria. Gostei mesmo.
ResponderExcluirTenho que dizer o mesmo...Ótima matéria.Adorei!
ResponderExcluirhttp://sidineiaalves.blogspot.com.br/